Seguidores

sábado, 18 de agosto de 2012

FOTOS DO DIA DE SÃO ROQUE

MISSA DA MANHÃ

 14

 25
 36
             

                                                                
1. Interior da Capela de São Roque.
2. Canto final após a comunhão.
3. Padre Gino e o andor ciclístico.
4. A Capela e as barraquinhas.
5. Benção do coreto recém-reformado pela prefeitura.
6. A Banda da Guarda-Municipal.

A HISTÓRIA DE SÃO ROQUE




Estamos em plena festa de São Roque, e gostaríamos de prestar nossa homenagem a todos os devotos com uma pequena descrição da vida deste santo tão querido, feita pelo monge beneditino Anselm Grün, escritor renomado da Alemanha, em seu livro "50 Santos", das Edições Loyola.

ROQUE - MOSTRE AS SUAS FERIDAS

São Roque é, juntamente com São Sebastião, o padroeiro da peste. Esse santo popular é incluído em muitos lugares entre os 14 santos auxiliadores. É também considerado padroeiro dos médicos. Em muitos lugares há irmandades com seu nome. As vestes de peregrino, com o cajado, são seus atributos. Nas representações artísticas ele aponta o dedo para seu bubão pestilento na coxa desnuda. Ao lado dele, tem um cachorro com um pão na boca. O nome Roque significa: "o cauteloso" ou "o homem forte". Seu dia é festejado em 16 de agosto.
A legenda conta sua vida da seguinte forma: Roque nasceu em 1295, em Montpelier, na França, filho de um homem rico chamado João. Ao nascer, havia uma cruz impressa no peito do menino. Todos viram isso como um sinal de graça. Quando estava com 20 anos, seus pais morreram. Seu pai o exortara a não se ofuscar com a riqueza, mas a dividí-la com os pobres. Roque distribuiu todos os seus bens até que lhe sobraram apenas uma túnica, um cajado e um saco. Com isso ele partiu em peregrinação para Roma. Quando chegou à Lombardia, ficou sabendo que a peste grassava por lá. Roque visitou os doentes, cuidou deles e os serviu com toda sua força. A peste também havia invadido Roma. Roque também ajudou os doentes na cidade sagrada, da melhor forma possível. Em seu regresso, deparou com a cidade de Piacenza, onde também contraiu a peste cuidando dos doentes. Agora não havia ninguém para cuidar dele. Pelo contrário, todos o insultavam. Saiu escondido da cidade e procurou uma cabana de madeira para morrer. Mas veio um anjo e cuidou dele. Ao lado da cabana jorrou uma fonte, na qual ele podia se refrescar. Um dia apereceu um fidalgo que caçava. Seu cão de caça tinha um pão na boca e o levou ao doente. O fidalgo se admirou com o comportamento do cachorro. Este ficou ao lado de Roque, até ele se curar por completo. Ambos voltaram para Piacenza, onde curaram vários doentes. Depois Roque regressou a sua cidade natal. Como estava todo desfigurado pela doença, ninguém o reconheceu. As pessoas o tomaram por espião e o jogaram na cadeia, onde permaneceu por cinco anos. Pouco antes da morte, ele pediu a assistência de um padre. O padre se espantou com a luz que brilhava ao redor do santo. Ele comunicou ao juiz o que tinha visto. Este correu para o calabouço, mas encontrou Roque morto estendido no chão, cercado de luz. Muitas pessoas afluíram ao local. Quando despiram o morto, encontraram a cruz em seu peito. Então reconheceram no estrangeiro o filho de João e o sepultaram com todas as honras.
Em todas as representações, Roque aponta para sua chaga. Trata-se de uma atitude corajosa. Nós preferimos esconder nossas feridas. Peste e lepra, isto é: algo que devemos ocultar dos outros porque temos medo de ser excluídos ou rejeitados. Roque teve essa experiência da rejeição quando adquiriu a peste. Ele se retirou, mas não reclamava de sua solidão. Ele se suportava a si mesmo. Então percebeu que não estava sozinho, que um anjo o acompanhava. Se nos aceitamos em nossa solidão, nossa ferida da lepra, da exclusão, da rejeição, pode ser curada. Frequentemente isso é um círculo vicioso. Não podemos nos aceitar porque nos sentimos repugnantes. Como não nos aceitamos, sentimo-nos rejeitados também pelas pessoas ao redor. Interpretamos suas palavras e seus olhares como voltados contra nós. Sentimo-nos escorraçados e nos isolamos cada vez mais. Roque pode nos dar coragem de olhar para enfrentar nossas feridas. Quando temos a coragem de olhar para o que é repugnante e também mostrá-lo aos outros, isso significa que no fundo do coração já estamos curados. Naturalmente os artistas se fascinaram com o fato de um santo não apontar para sua auréola, mas para o bubão purulento, para a própria ferida. Nas representações, Roque puxa sua veste para cima, desnuda sua coxa e dirige nosso olhar para sua ferida. Ele pode fazer isso porque se sabe abrigado em Deus e porque é um homem forte, como revela seu nome. Ele sabe que sua ferida não o exclui, mas justamente o abre para que a chaga possibilite uma relação.
Temos o impulso de esconder nossas feridas. Talvez você também se recuse a mostrá-las para as outras pessoas. Você pensa que isso o enfraqueceria. As pessoas falariam mal de você, o desprezariam e o excluiriam de sua comunidade. Mas o caso é justamente o contrário. Quando encontrar coragem para mostrar suas feridas, você verá como as pessoas vêm ao seu encontro e lhe contam a respeito das ofensas e feridas que elas mesmas trazem. Você vira um conselheiro para os outros. Sua ferida se tornará uma pérola preciosa, para você mesmo e para os outros. No entanto, você não precisa mostrar suas feridas para qualquer um; é preciso também um véu para cobrir as feridas contra curiosos. Sinta quando é adequado mostrar as feridas e quando é melhor cobri-las.

domingo, 5 de agosto de 2012

PROGRAMAÇÃO DA FESTA DE SÃO ROQUE 2012

A Comunidade Católica da Ilha de Paquetá convida a todos para a Festa em homenagem ao nosso padroeiro, cuja programação religiosa é a seguinte:

TRÍDUO, nos dias 13, 14 e 15 de agosto, na Igreja de São Roque:

              13/08 (2a. feira) - Missa as 18:30 h, com Benção dos IDOSOS
              14/08 (3a. feira) - Missa as 18:30 h, com Benção da FAMÍLIA
              15/08 (4a. feira) - Missa as 18:30 h, com Bençaõ dos TRABALHADORES

Dia 16 de agosto (5a. feira) - DIA DO PADROEIRO

              8 h - ALVORADA
              9 h - MISSA
             Após a missa, haverá um PASSEIO CICLÍSTICO com a Imagem de São Roque, com Benção dos CICLISTAS e do CHARRETEIROS
             14:30 h - Benção dos ANIMAIS
             15 h - MISSA e Benção dos ENFERMOS
             Após a missa, haverá a PROCISSÃO
             17:30 h - MISSA de encerramento
             Em seguida haverá a QUERMESSE de São Roque, que prosseguirá pelo final de semana.


         Oração a São Roque             

Ó Glorioso São Roque, que durante as calamidades públicas e particulares
manifestastes vossa eficaz proteção contra as epidemias.
Nós vos pedimos que lanceis vosso olhar sobre nós e nossas famílias,
sobre a nossa Paróquia e nossa cidade.
Para que sempre fiquemos livres de todo flagelo e doenças contagiosas,
sobretudo do pecado.
E assim, depois de termos procurado nesta vida amar e servir a Deus, nos irmãos,
mereçamos por vossa intercessão poder gozar convosco
do prêmio celeste por toda a eternidade.
Amém.